segunda-feira, 14 de maio de 2018

Regresso a Rotina

O despertador toca
Nenhuma luz nos envolve
Só eu e tu
No nosso ninho

Conheço o teu sorriso
O teu cheiro
O teu toque
Despertas o meu mundo com o teu olhar

A rotina
Nossa rotina
Nosso ninho
Nosso lar
Este é o nosso lugar
Queira o meu coração pintar
Queira o meu coração cantar

A camioneta vai cheia
O metro cheio
E o meu coração também
De volta a uma rotina
De volta a lisboa

E depois de 1 ano e 4 meses regresso da minha baixa
As ruas são familiares
As pessoas são me estranhas
Anseio por regressar ao teu abraço
Mas apesar das dores. É bom voltar a trabalhar

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Reencontrar

De quantos sonhos
São feitas as vontades de coração
De quantos sorrisos pintamos o amanhecer?
Quantas correntes temos de quebrar
Ate sermos livres
Neste luar
Nesta alvor
Neste meu ser
Tão teu
Cheio de calor
Nesta verdade
Neste abraço
Sou a saudade
Sou a tatuagem
Sou a brisa
E garrafa perdida no mar
Trago em mim a vontade
De me reencontrar

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Insônia

O sol ainda não nasceu...
É noite cerrada
Estou cansada
Com muitas dores e o sono abandonou-me

Na minha mente mil e dois pensamentos
Presa em memórias e melodias
Daquela musica que não me sai da cabeça

A meu lado dormes tranquilo
Sorrio ao ver o teu rosto beijado pelos primeiros raios do sol

No meio de toda a agitação da minha mente
Da dor do meu corpo
Sei a sorte do meu coração

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Sociedade amnésica

Dá-me um cigarro
Retira o sonho de mim
Neste cemitério de memórias
Na vida de ignorância
Onde esta
O meu coração?
O sonho a seguir
O futuro a segurar

Geração à deriva
Sem lugar onde pertencer
Geração à deriva
Sem lugar onde partir
















...

Sem lugar onde estar










Olha para mim
Nesta educação deseducada
Olha para mim
Perdido no meu ser
Olha para mim
Neste egoismo social
Olha para mim
Onde tudo está mal


















Dá-me um copo
Para eu esquecer
Aquilo que me faz doer
Os olhos vazios
No espelho
E a dor no coração
Da-me uma razao para segurar
Este fio
Que me segura








Quero me libertar destes FIOS DE MARIONETA
quero me libertar deste PAIS PATETA!

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Canção de Abril

Sopra o vento
Qual suspiro
Abraço apertado na alma
No teu abrigo

Sopra a saudade
Foge-me o teu abrigo
O teu cheiro
De Primavera quente

Sabe bem
Sabe a amor
Este momento
Sabe a tardes de domingo
Na conversa
Sabe ao teu gosto
Na minha boca














Foi uma gota do orvalho
Foi um ultimo abraço
Foi um vento na testa
Um sonho no luar
Foi o teu braço
No nosso abraço
Que me fez acordar
Abrir em flor
Livre de emoções
Numa canção de Abril

quarta-feira, 18 de abril de 2018

É tarde

De tantos pormenores
são feitos os sonhos
Tenho saudades
Saudades de encontrar o caminho
Saudades de encontrar o luar
E de tantas saudades
Me falta o ar
Puxo um cigarro
Trago nele o teu sabor
Travo
Solto
Livre de pensamentos
Livre de medos
Que te prendiam
O fumo envolve o meu rosto
Como a tua mão me faz falta
No mei corpo
Que grita mudo por ti
Sera que se te chamar
Tu voltas para mim?

Suspiro
Atiro o cigarro ao chão
Piso a sua chama

Nada aqui faz sentido
Quando foi que me perdi?
No chão uma pequena chama
do que resta do meu cigarro
beijado pelo meu batom

Sorrio e penso em ti
Nos beijos que ficaram por trocar
É tarde
Tarde de mais para nos

segunda-feira, 16 de abril de 2018

No teu amor

A lua desce no horizonte
Gentil e delicada
O vento sopra na noite quente
Por entre a copa das arvores
Um mocho voa baixo para apanhar a sua presa

Todos os caminhos
São iluminados por pirilampos
Sei de cor o meu caminho
Porque o meu caminho é em ti

E não olho para tras
Porque esse não é o caminho
Desde que te conheco
Nunca estou sozinho

Vem a aurora
Vem o luar
Encontro sempre o meu lugar
No teu abraço
No teu abrigo
No teu amor